domingo, 7 de novembro de 2010

Descobrir o Presente


Especialmente para ti, Guida, porque estou certo de que vais gostar e também porque, nas arrumações de gavetas, às vezes, saem de lá coisas novas.

8 comentários:

Guida Palhota disse...

Ora cá está uma reacção deliciosa, num jogo inter-blogues: o meu amigo Vítor veio a correr marcar posição, com medo de ser guardado numa gaveta, assim que leu no »Ar de Mim» que eu ando a "arrumar o passado".
Só posso sentir-me lisonjeada. Acho uma maravilha que não tenhas querido ser arrumado nem considerado passado pela minha pessoa. Este teu acto só pode aumentar a minha autoestima. Andavas talvez preguiçoso para a postagem e para os comentários, mas quando te pareceu que, talvez por tanta ausência, fosses esquecido, correste a dizer: estou aqui e gosto de ti...
E eu também gosto de ti da música que quiseste oferecer-me, a qual denota que já me conheces um bocadinho e é, talvez, por isso que me ofereces aquilo que te parece ser do meu agrado e não aquilo de que tu mais gostas.
Com este gesto, fico a sentir que me tens escutado, e é tão raro escutarem-me que estou emocionada.

Obrigada pela oferta
destas "criaturas", para mim "novas".

um beijo

P.S. Agora vê lá se só voltas a aparecer daqui a meio ano, pois podes ir na arrumação trimestral... Eheh!

Vítor disse...

Guida:

Cada um faz o que pode para se manter vivo e fora das gavetas.
Ainda bem que gostaste do "Punhado de Misericórdias" e do seu «Filho do Pai» (desculpa, mas não resisto a traduzir - e o mais literalmente que possa - certos nomes de bandas e seus títulos; é uma coisa que continua dar-me gozo...).
Ainda precisavas de um qualquer gesto para teres a certeza de que és sempre escutada por estes lados?

Beijo

Guida Palhota disse...

Vítor:
Eu, por acaso, acho que cada um não faz só o que pode, mas, felizmente, faz também o que quer, no que respeita à entrada em gavetas, pois há quem prefira manter-se dentro delas, em certos armários...
Fico contente por reconhecer que sou escutada por esses lados, mas não tenho alma de escritora (que é quem escreve e, maioritariamente não sabe quem a lê nem tem retorno relativamente às suas mensagens). Tenho muito mais gozo em conversar, ainda que seja por escrito. Não consigo entender o "monólogo" como forma de comunicação. Porque não adivinho se a minha mensagem chegou nem se foi compreendida. E o que me dá mais gozo na vida é comunicar, partilhando a própria vida.
Desculpa não ter atingido a tua intenção ao desafiares-me, pois parece-me que era mesmo que eu reparasse no ridículo dos títulos. Mas, uma vez que nós os dois ainda conseguimos comunicar, já está tudo esclarecido. E estou do teu lado! LOL

beijos

P.S. "Avisos de recepção" são sempre bem vindos, especialmente se trouxerem troco ;-)

Guida Palhota disse...

Se eu tivesse poderes para "descobrir o presente", não vinha aqui perguntar-te se estás bem e por onde andas, que nunca mais apareceste! Mas como não me foi dada a capacidade de desvendar o oculto...
E, já agora, aproveito para te espicaçar: se acaso não se passa nada, faz por que passe: passa por aqui!

beijos

Rute disse...

Olá àquele que entrelaça vimes :)
Tenho saudades tuas... aparece...diz qualquer coisinha à gente...

1 beijinho saudoso

Guida Palhota disse...

Olá, Vítor!
Venho oferecer-te os abraços e os beijos que reservámos de propósito para ti, neste Natal.
Vão todos enfeitados com laçarotes e levam desejos de que sejas feliz nesta época festiva, junto dos teus mais-que-tudo.

Rute disse...

Vítor

Venho até aqui, a esta tua casinha, desejar-te um FELIZ NATAL, a ti e à tua princesinha dos olhos azuis.
Tudo de bom para os dois :)

Guida Palhota disse...

Que andas a fazer, Vítor?
Ainda a "descobrir o presente" ou preferiste ficar no passado?
Adiantará dizer-te que tenho saudades de te encontrar por aqui?
Conseguirei, com isso, provocar-te ensejo para levantares o véu e "descobrires", para nós, a razão do teu silêncio?
Seja como for, desejo que feches este ano sem rodares o código do cadeado. Porque nunca se sabe quando nos vem a vontade de rever, retomar, reviver algo que nos foi querido.

um beijo