quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amuo

8 comentários:

Clarice disse...

A Fernanda Takai fica aqui tão bem com os Clã...
Bela escolha senhor Vítor!

Já me sinto menos "amuada"...
achas que foi do sol, de hoje?:)))

beijinho

Vítor disse...

clarice:
Gosto muito dos Clã, mas ultimamente não os tenho acompanhado. Numa visita, hoje, ao sítio deles, descobri este vídeo recente. Está o máximo, não está? Conheci os Clã por acaso há uns bons anos atrás, em Sines, numa das primeiras edições do Festival de Músicas do Mundo. Como estava por lá, decidi ir ver o Carlos Nuñez, um gaiteiro galego que uma das minhas primas de Vigo me dera a conhecer algum tempo antes. A primeira parte era assegurada por uma banda nova, desconhecida. Gostei. Mais tarde, a minha amiga Ana Teresa deu-me a conhecer o seu trabalho e fomos vê-los à Aula Magna, por alturas do «Lustro» (único cd que tenho deles). Fiquei fã. Hoje apeteceu-me.

Guida Palhota disse...

Am(u)ar faz bem!

Penso que a condição do amuo é ter um ou mais receptores. E esses receptores têm também uma condição: serem seres amados por quem amua. Porque quem amua quer mostrar algum descontentamento a quem ama - no sentido de provocar uma reacção. Se a reacção acontecer, ah, pois ("It's so true")... faz bem!!! Atinge-se um objectivo.
É o que me parece. Não vou na onda de "amuar" ser a salvação de uma fraca figura em público!... Isso até poderá acontecer, mas não me parece que resulte de deliberação.
Vejo o amuo como uma procura impulsiva de mimo ou de reconciliação.
A mensagem da canção bate na tecla da tomada de decisão - calar a frustração (ou irritação) até passar a tormenta e tudo poder voltar ao normal - hipótese que poderia perder-se se tivesse havido a "má figura" (a figura da espontaneidade). Mas eu não creio que amuar seja uma atitude defensiva; penso que será mais uma tentativa de chamar a atenção de alguém.
Até podemos estar amuados só para o nosso amor... e de bem com o resto do mundo - por exemplo.
Mas, se ninguém vir um amuo, se ninguém, de algum modo, tiver conhecimento dele, eu considero que ele não existe. Ninguém amua para si próprio!!!

Lady Godiva disse...

Olha, eu às vezes também amuo. Acontece. É superior às minhas forças. Fico para aí calada, de trombinha... até me virem perguntar "O que se passa?" e tal... Estás a ver a cena?!...
Depois fazem-se pazes - o que é bom!

Vítor disse...

margarida:
só concordo em parte com as tuas considerações. Acho que se pode amuar sozinho. Melhor, sei que se pode amuar sozinho. Amuar, claro, no sentido que leio no tema dos Clã: 'desaparecer da circulação, estagiar no casulo e voltar com nova energia à vida pública e social'.

lady:
E, então, 'o que se passa?'
(Estou a brincar... não me parece que estejas amuada!)

Carlos Lopes disse...

Os Clã (já os vi duas vezes ao vivo) e a Fernanda Takai (do grupo brasileiro Pato Fu, que eu ADORO) ficam bem juntos. Quando os vi (Pato Fu)em Portugal, na Aula Magna, levei a família toda e no fim deram ao meu filho Lourenço o "pauzinho" da bateria. Fiquei EU com ele, é claro.

Vítor disse...

Eh pá! 'Tá mal da tua parte! Devolve lá o 'pauzinho' ao chaval. Assim, como é que ele há-de começar o seu próprio acervo para o futuro Museu Lourenço Lopes?

Guida Palhota disse...

Ai é? Também se amua sozinho? Olha, não ia lá!... Ainda bem que dizes! ''_''

E, já agora, para o caso de estares para aí sozinho e amuado...

Um beijo