Há sempre um 'restinho' que fica, não é? Deve ser para podermos, a qualquer momento, retomar o que parece "irretomável"... mesmo se invandirmos "o espaço da grande hora"! Ou então é o pretexto para voltarmos a ver-nos, quer a nós próprios, quer uns aos outros, e arranjarmos quiçá ensejo para falarmos do "fim do 'fim do fim' de férias"! Certo é que... "a gente vê-se mais logo".
Olá! Belo vídeo ali em baixo, apesar da qualidade ser como dizes, não invalida sentirmos que estivémos nem que fosse por um minuto ali, a observar e a serenar. A hora das gaivotas pode ter início ?
Então até logo!
Post Scriptum: Esta é a mesma ilha da fotografia do cabeçalho ? É parecida, mas parece ligeiramete diferente.
É isso tudo, amiga. Fica sempre um "restinho", mesmo que insistamos em trazer o "resto", principalmente se falarmos em coisas como a terra (de) onde nasceram os nossos avós, aquele torrão - neste caso, mais barrento e mais salgado - onde nos sentimos em casa, pois os nossos pés parecem conhecer os caminhos há séculos.
Lembro-te outra parte da cantiga que me diz mais: "enquanto o sargo assa no braseiro". É que, lá, há uns peixes muito parecidos com os sargos, chamados safias, que são óptimos.
É a mesma ilha, é a Poetanion dos Fenícios, a Pescarium dos Romanos, a do Pesqueiro, por corruptela do Pessegueiro para nós. A foto do cabeçalho (roubada da net sabe-se lá a quem) foi tirada no sentido sudeste-noroeste, enquanto a minha mostra a perspectiva nordeste-sudoeste.
Obrigado pela "ligação" ao tágido 'homem do leme' lá n'O Meireles.
E agora, Vítor, não queres contar nada sobre o regresso ao trabalho? :-)
P.S. Curiosamente, a palavra (é mesmo uma palavra!) que tenho de digitar para a verificação de palavras é 'distante'. Ora, se contasses mais alguma coisinha, talvez nos aproximássemos todos uns dos outros...
Sobre o regresso ao trabalho não há muito a contar. Não é o recomeço mais alegre e colorido, mas também já me foi mais penoso do que este ano retomar a "actividade". Como vês nem o sofrimento nem o gozo se associaram, este ano, à coisa. É mais um BAU ('Business As Usual').
Ah... realmente... Olha, conto-te eu, então, que vim agora de ver as estrelas e os planetas no céu de Torredeita, onde há um planetário e sessões de astronomia ligadas à Ciência Viva no Verão... É sempre bom revisitar a realidade de sermos apenas micróbios do universo. E também é interessante espreitar pelo telescópio, não para ver a vizinhança próxima, mas sim para conhecer algo das "moradas" de eventuais seres longínquos. E ver as estrelas será sempre ver as estrelas... até aquelas que, tendo morrido há muitos anos-luz, ainda brilham para nós. E há agora uns telescópios baratos (a 50 dele) no supermercado, que são muito jeitosos para a prática da espiolhagem... quer dos buracos da lua quer de outros quaisquer... Quanto ao regresso ao trabalho, a procissão ainda vai no adro, mas... so far so good.
beijo para ti, seu micróbio insignificante do universo, sua imagem do passado... um beijo a trezentos mil quilómetros por segundo
11 comentários:
Até mais logo, então! Um abraço amigo.
Carlos:
Ou até já!
Abraço
Há sempre um 'restinho' que fica, não é?
Deve ser para podermos, a qualquer momento, retomar o que parece "irretomável"... mesmo se invandirmos "o espaço da grande hora"!
Ou então é o pretexto para voltarmos a ver-nos, quer a nós próprios, quer uns aos outros, e arranjarmos quiçá ensejo para falarmos do "fim do 'fim do fim' de férias"!
Certo é que... "a gente vê-se mais logo".
beijo de Setembro
E agora o q me apetecia mesmo era comer uma laranja na falésia...
Bom começo para ti!
Olá! Belo vídeo ali em baixo, apesar da qualidade ser como dizes, não invalida sentirmos que estivémos nem que fosse por um minuto ali, a observar e a serenar. A hora das gaivotas pode ter início ?
Então até logo!
Post Scriptum: Esta é a mesma ilha da fotografia do cabeçalho ? É parecida, mas parece ligeiramete diferente.
Guida:
É isso tudo, amiga. Fica sempre um "restinho", mesmo que insistamos em trazer o "resto", principalmente se falarmos em coisas como a terra (de) onde nasceram os nossos avós, aquele torrão - neste caso, mais barrento e mais salgado - onde nos sentimos em casa, pois os nossos pés parecem conhecer os caminhos há séculos.
Beijo de fim de Verão com o Outono a espreitar
Lita:
Lembro-te outra parte da cantiga que me diz mais: "enquanto o sargo assa no braseiro".
É que, lá, há uns peixes muito parecidos com os sargos, chamados safias, que são óptimos.
Soube-me bem teres voltado!
Bons recomeços!
Beijo
Meireles:
É a mesma ilha, é a Poetanion dos Fenícios, a Pescarium dos Romanos, a do Pesqueiro, por corruptela do Pessegueiro para nós.
A foto do cabeçalho (roubada da net sabe-se lá a quem) foi tirada no sentido sudeste-noroeste, enquanto a minha mostra a perspectiva nordeste-sudoeste.
Obrigado pela "ligação" ao tágido 'homem do leme' lá n'O Meireles.
Abraço
E agora, Vítor, não queres contar nada sobre o regresso ao trabalho?
:-)
P.S. Curiosamente, a palavra (é mesmo uma palavra!) que tenho de digitar para a verificação de palavras é 'distante'. Ora, se contasses mais alguma coisinha, talvez nos aproximássemos todos uns dos outros...
Lady:
Sobre o regresso ao trabalho não há muito a contar. Não é o recomeço mais alegre e colorido, mas também já me foi mais penoso do que este ano retomar a "actividade". Como vês nem o sofrimento nem o gozo se associaram, este ano, à coisa. É mais um BAU ('Business As Usual').
[Achas que serviu para nos aproximarmos? Duvido.]
Ah... realmente...
Olha, conto-te eu, então, que vim agora de ver as estrelas e os planetas no céu de Torredeita, onde há um planetário e sessões de astronomia ligadas à Ciência Viva no Verão...
É sempre bom revisitar a realidade de sermos apenas micróbios do universo. E também é interessante espreitar pelo telescópio, não para ver a vizinhança próxima, mas sim para conhecer algo das "moradas" de eventuais seres longínquos. E ver as estrelas será sempre ver as estrelas... até aquelas que, tendo morrido há muitos anos-luz, ainda brilham para nós. E há agora uns telescópios baratos (a 50 dele) no supermercado, que são muito jeitosos para a prática da espiolhagem... quer dos buracos da lua quer de outros quaisquer...
Quanto ao regresso ao trabalho, a procissão ainda vai no adro, mas... so far so good.
beijo para ti, seu micróbio insignificante do universo, sua imagem do passado...
um beijo a trezentos mil
quilómetros por segundo
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