Como me parece que nada do que postas é por acaso, e como sinto (tu me dirás) que, para ti, no conjunto 'letra e música' de um tema, as palavras têm uma importância maior, temo pela mensagem que queiras transmitir! Mas espero estar enganada, redondamente enganada. E deixo-te aqui o meu desejo profundo de que as 'águas das fontes' (de quaisquer fontes) sejam, para sempre, inspiradoras do teu ser e o levem a dizer.
Talvez não seja bem como dizes. Às vezes - apesar de ser pouco "guesser" -, deixo o acaso tomar um pouco conta da coisa; mas desta vez, não. Não foi por acaso que escolhi a «Balada de Outono», do Zeca, foi mesmo porque, apesar de estarmos no pino do Verão, ontem me sentia bastante outonal. Quanto ao «conjunto 'letra e música'», como lhe chamaste, é verdade que, não desprezando a componente musical - que, apesar da minha grande ignorância, é muito importante para mim -, as palavras, habitualmente, assumem maior relevância. No entanto, desta feita, foi mesmo a tristeza da música que se associou à minha, não tendo as palavras sido por mim subliminarmente utilizadas para deixar qualquer aviso à navegação sobre a minha intenção de me calar, como - penso - depreendeste. Não, ainda não chegou a hora de me calar, embora a vontade de falar não ande a ser muito grande. Independentemente de todas as circunstâncias associadas a este post, é um dos melhores temas de um dos melhores compositores e intérpretes, que - infelizmente, como se pode facilmente observar - já não estava na melhor das condições físicas quando nos disse que 'não voltaria a cantar', como veio a suceder pouco tempo passado sobre este concerto no Coliseu. Obrigado por me presenteares com a tua amizade atenta.
2 comentários:
Como me parece que nada do que postas é por acaso, e como sinto (tu me dirás) que, para ti, no conjunto 'letra e música' de um tema, as palavras têm uma importância maior, temo pela mensagem que queiras transmitir! Mas espero estar enganada, redondamente enganada.
E deixo-te aqui o meu desejo profundo de que as 'águas das fontes' (de quaisquer fontes) sejam, para sempre, inspiradoras do teu ser e o levem a dizer.
Um beijo
Margarida:
Talvez não seja bem como dizes.
Às vezes - apesar de ser pouco "guesser" -, deixo o acaso tomar um pouco conta da coisa; mas desta vez, não. Não foi por acaso que escolhi a «Balada de Outono», do Zeca, foi mesmo porque, apesar de estarmos no pino do Verão, ontem me sentia bastante outonal. Quanto ao «conjunto 'letra e música'», como lhe chamaste, é verdade que, não desprezando a componente musical - que, apesar da minha grande ignorância, é muito importante para mim -, as palavras, habitualmente, assumem maior relevância. No entanto, desta feita, foi mesmo a tristeza da música que se associou à minha, não tendo as palavras sido por mim subliminarmente utilizadas para deixar qualquer aviso à navegação sobre a minha intenção de me calar, como - penso - depreendeste.
Não, ainda não chegou a hora de me calar, embora a vontade de falar não ande a ser muito grande.
Independentemente de todas as circunstâncias associadas a este post, é um dos melhores temas de um dos melhores compositores e intérpretes, que - infelizmente, como se pode facilmente observar - já não estava na melhor das condições físicas quando nos disse que 'não voltaria a cantar', como veio a suceder pouco tempo passado sobre este concerto no Coliseu.
Obrigado por me presenteares com a tua amizade atenta.
Outro beijo
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