sábado, 14 de novembro de 2009

Quero ser uma marreta



... I've been feeding the rythm!

8 comentários:

Guida Palhota disse...

Ora esta...
Então porquê? Andas com vontade de dar uma marretada em alguém?
;)

Vítor disse...

Guida:

Nem por isso me apetece marretar em ninguém. Não! Se alguém merecer ser marretado, esse alguém serei eu. Daí querer ser uma marreta: levo as marretadas que mereço, enquanto sou, eu próprio, o objecto. Complicado? Talvez.

Mas não é nada disso.
Apenas quis compartilhar uma coisa que me apeteceu ouvir depois de muito tempo. E apeteceu-me fazer algo que também já fiz há muito tempo: traduzir literalmente os poemas das músicas e verificar o óbvio.
Enfim... parvoíces!

Beijo

Guida Palhota disse...

Vítor:

Olha que este teu discurso está mesmo a parecer-me complicado. Porque é que hás-de "merecer ser marretado", hã?! Não creio.
Falando só do 'Sledgehammer' como tema musical, ele faz parte da minha eleição dos melhores dos anos 80.

Quanto ao óbvio... é óbvio que precisamos de olhar para cada dia nosso à entrada e à saída dele. À entrada, com o objectivo de decidir dar o melhor de nós para que nos sintamos bem, fazendo também os outros sentirem-se bem; à saída, para verificar se estes objectivos foram cumpridos. E, se não tiverem sido, para reforçar a ideia de que esta vida é a que temos (não nos está prometida mais nenhuma!) e, portanto, devemos tirar dela partido, não aceitando sacrifícios desnecessários, não nos martirizando.

"Automarretanço", senhor Vítor?!... Continuas com isso e vou eu aí desfiar-te um rol de pessoas que já nos deixaram e ainda deviam ser nossas companheiras, sem, talvez, terem aproveitado da vida tudo o que de bom lhe podemos sacar...

Desculpa a frontalidade seca, mas é que acabei de saber de mais um...

beijo

P.S. Seize the day, please!

Vítor disse...

Guida:

Deixa-me associar-me à tua dor pelo que partiu.

Beijo

Yanneck disse...

Pois bem!
Perdoem-me a intromissão. Sem marreta nem marretadas...alguém me explica o que está a acontecer?
Lembro-me de ver este videoclip na televisão e lembro-me do que senti nesse momento: eis o melhor videoclip que jamais vi.
E olhem que ainda está no meu top.
Beijo e Abraço

Vítor disse...

Yanneck:

Nada de especial, companheiro. Apenas me apeteceu estragar um bocado uma coisa bela. Concordo contigo: este "teledisco" (acho que ainda lhe chamávamos assim na altura), quando surgiu, foi realmente uma pedrada no charco, não só pela inovação que trouxe à coisa, mas também - e principalmente - pela beleza estética de que que veio carregado.
Também está no meu top. Por o considerar tão meu, dou-me a liberdade de o poder "estragar".

Abraço

Aníbal Meireles disse...

Por estranho que pareça, o meu dashboard só me disse que tinhas postado quando o forcei a tal por duas vezes! E agora diz-me que o fizeste há 15 minutos atrás! Este malandro do blogger!

Esta está mesmo no meu top! heheheh, o Don't Give Up também é uma excelente escolha, portanto estás perdoado Vítor :D Até porque não disseste quantos lugares tem o teu top!

Magnífica, sob todos os pontos de vista.

À letra, mesmo à letra, o refrão quer dizer "Quero ser a tua marreta", e é tão explícito e sugestivo como no original ;D

Claro que em Portugal ou se é pimba ou refinado, ainda não surgiu ninguém que conseguisse fazer uma simbiose harmoniosa das duas facetas que todos nós temos e isso ser encarado como algo de inovador e perfeitamente normal. Ou isso ou o Peter Gabriel é encarado como pimba e eu estou aqui enfiado num buraco na cauda da Europa e não tenho essa percepção, o que, ironia à parte, também é bem possível.

Quanto a estragares, não percebo como o possas ter feito, só me parece é que a versão que escolheste, tendo a melhor qualidade de imagem que eu já encontrei, é no entanto acompanhado por uma versão sonora pouco usual.. deve ser um primeiro take, porque parece pouco aprumado.

Um abraço!

Vítor disse...

Meireles:

O meu top já foi ten, em tempos; foi aumentando ao longo da vida e ganhando ramificações, até que perdeu os limites. Há temas no meu top, assim como há compositores e intérpretes, mas também épocas e estilos. Enfim, uma vida...
E o Peter Gabriel está lá muito. E este tema também. E o que referes, em parceria com a Kate Bush, não falta à chamada [aliás, os dois contrapõem-se tão bem como o Yin e o Yang]. Mas, do PG, há tantos outros... Solsbury Hill, Biko, San Jacinto, Shock the Monkey, Here Comes the Flood, Moribund the Burgermeister, I don't Remeber, Games Without Frontiers... enfim!
Quanto ao 'pimba'...
Sei lá bem eu já o que é pimba. Vê lá que, hoje de manhã, perdi tempo a ver o lançamento da Praça da Alegria... imagina só quem me deu música hoje de manhã: nada mais nada menos do que Marco Paulo! Gastei 4 minutos da minha manhã a ouvir o Marco Paulo! É certo que hoje se agudizou o problema que há já dois dias me afecta o ouvido direito e que me obrigou a recorrer esta tarde à urgência do Amadora-Sintra e, talvez por isso, o dito cujo ouvido tenha acordado pouco selectivo, mas... estou preocupado, pois, se ouvi o Marco Paulo sem mudar de canal, a coisa não anda boa no plano da música - ou na minha cabeça, que talvez precise mesmo de uma marretada.
Isto deve ser do excesso de trabalho dos últimos dias!...
E ainda diziam uns 'senhores de uma determinada raça' que «Arbeit Macht Frei»!...

Abraço, amigo Aníbal!