A Lady Godiva, no seu Mar Aberto, coloca algumas interrogações interessantes sobre os instrumentos actuais de comunicação e sobre o uso que deles fazemos, quase sempre em detrimento dos seus antecessores. Hei-de tentar responder-lhes assim que puder. Entretanto, deixo este contributo.
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9 comentários:
Brilhante!
pst, aqui entre nós, que ninguém nos ouve: eu por acaso também acho que os livros, com o virar súbito das páginas, podem perder algumas palavras....
Pois o problema é mesmo o fascínio repentino pela novidade (ou por aquilo que se torna mais facilitador) e o desprezo pelos 'antecessores'...
E, aproveitando o ensejo oferecido pelas afirmações do Carlos, também te digo: palavras que alguém queira guardar talvez nem em livros estejam seguras...
É que há sempre alguém pronto para desfolhar!
carlos:
eu não acho, tenho a certeza, não só que as podem perder mas também que muitas vezes até as ganham...
lady:
não me parece que o fascínio pela novidade seja um problema, pois como qualquer paixão - por mais proibida - só pode ser uma coisa boa; já desprezar os antecessores, mais do que apenas um problema, penso que seja principalmente um acto de ignorância e de insensatez, pois - imaginemos! - se nos desligarem da tomada quantos de nós ainda saberão utilizar o cinzel para gravar na pedra?
Quanto à segurança das palavras guardadas, nada a fazer, cara amiga! Nem na pedra são eternas, até da pedra as leva o vento, esse "desfolhador" das pétalas de todas as flores, cruel ainda que inocente como aquele termo de comparação do nosso Luís:
«Assim como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lacivas maltratada
Da minina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor murchada;
Tal está, morta, a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas e perdida
A branca e viva cor, com a doce vida.» (III, 134)
Caro amigo:
Tens, obviamente, razão. Em tudo.
Sabes Vítor, gostei muito mais da tua descrição, ao vivo e acores!:)
gosto tanto de agarrar os livros nas minhas mãos... e às vezes ainda acredito que seguro as palavras... mas as páginas viram, e é dessa brisa que aprendemos a desfolhar!
bela escolha, amigo!
Voltei.
Foi uma neura que me deu! Já passou.
Agora venho perguntar quem é que me traz (a "mimzinha") o manual desta coisa.
É que, logo aqui por baixo, está escrito isto : "Pode utilizar alguns tags HTML, como < b >, < i >, < a >"
Tu sabes, claro. Como todos os outros. E qual é o uso que fazeis disto, meus amigos?
Eu já tentei, mas aconteceu-me como ao indivíduo do livro. Parecia tão fácil (ena, vou fazer um brilharete!) e depois nicles (ah e tal, "O seu HTML não pode ser aceite: Tag is not closed: < a >"
"Não explicam!"
É por estas (e outras) que eu gosto muito de MISTURAR o de trás com o da frente...
Olha lá, Vítor, mudaste de suporte tecnológico, foi?
Estou em crer que o próprio post já era para termos interpretado de outra forma...
E que tal? Já vais muito aí à frente ou andas a gravar na pedra?!
Bem, calhando, foste mas foi de férias, amigo, e estou eu para aqui a inventar!...
Amigos:
Peço desculpa por ter deixado alguns comentários sem resposta. Tenho andado um bocadinho preguiçoso e também com pouco tempo, mas "havemos de voltar", como digo no post seguinte.
Beijos e abraços
Vídeo brilhante!
Por mais simples que possa parecer, se há lição que se pode retirar é que devemos ter alguma paciência a ensinar aos mais velhos as novas tecnologias. Através delas consegue-se muito, mas é preciso compreender o ponto de vista de quem não percebe. E isso também requer aprendizagem! É nos dois sentidos!
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