domingo, 3 de maio de 2009

Ainda no Dia da Mãe




Stabat Mater Dolorosa

1. Stabat mater dolorosa
juxta Crucem lacrimosa,
dum pendebat Filius.

2. Cuyus animam gementem,
contristatam et dolentem,
pertransivit gladius.

3. O quam tristis et afflicta
fuit illa benedicta
Mater Unigeniti.

4. Quae moerebat et dolebat,
Pia Mater cum videbat
Nati poenas incliti.

5. Quis est homo qui non fleret,
Matrem Christi si videret
in tanto supplicio?

6. Quis non posset contristari,
Christi Matrem contemplari
dolentem cum Filio?

7. Pro peccatis suae gentis
vidit Jesum in tormentis
et flagellis subditum.

8. Vidit suum dulcem natum
moriendo desolatum,
dum emisit spiritum.

9. Eia Mater, fons amoris,
me sentire vim doloris
fac, ut tecum lugeam.

10. Fac ut ardeat cor meum
in amando Christum Deum,
ut sibi complaceam.

11. Sancta mater, istud agas,
crucifixi fige plagas
cordi meo valide.

12. Tui nati vulnerati,
tam dignati pro me pati,
poenas mecum divide.

13. Fac me tecum pie flere,
crucifixo condolere,
donec ego vixero.

14. Iuxta crucem tecum stare,
et me tibi sociare
in planctu desidero.

15. Virgo virginum praeclara,
mihi iam non sis amara:
fac me tecum plangere.

16. Fac ut portem Christi mortem,
passionis fac consortem,
et plagas recolere.

17. Fac me plagis vulnerari,
fac me cruce inebriari,
et cruore Filii.

18. Flammis ne urar succensus
per te Virgo, sim defensus
in die judicii

19. Christe, cum sit hinc exire,
da per matrem me venire
ad palmam victoriae.

20. Quando corpus morietur,
fac ut animae donetur
Paradisi gloria.

Amen.

*Autoria atribuída ao frade franciscano Jacopone da Todi (Século XIII)

**Canto Gregoriano pelo Coro Beneditino da Abadia de Clervaux

2 comentários:

Lady Godiva disse...

Vou fazer-te uma confissão, Vítor:
Eu reconheço o tamanho do M, mas não me reconheço dentro desta música. Ou, talvez melhor, o Canto Gregoriano nunca conseguiu entrar em mim. Ou será que o que ele faz é levar-me para algum lugar onde eu não queira estar?
E ainda confesso mais:
não consigo sequer ouvir até ao fim aquilo que postaste.

E agora? Terei sido, para ti, uma decepção com um D grande? Se calhar, não é? Mas que faria eu ao invés de te dizer isto? Teria sido melhor ficar quieta? Se calhar, também. Mas melhor para quem? É que, para mim, o que é bom é dar-me a conhecer e conhecer os outros, não omitir-me ou inventar-me.
Mas desculpa - se for caso disso. Eu sei que sou muito terra...

Vítor disse...

Decepção? Porquê? Não somos obrigados a gostar de só porque os nossos amigos gostam de. Antes pelo contrário, prefiro a sinceridade e a frontalidade acima de tudo.
Vou fazer uma "segunda tentativa" - pode ser que gostes mais deste que vou publicar.