vítor: desculpa escrever aqui sem estar relacionado com o teu post. Quanto à Mojo Books, estava previsto uma dupla versão da história: uma abrasileirada (a que saiu) e outra no nosso português. A desculpa deles é que certas expressões originais dificilmente seriam entendidas pelos leitores (médios) do Brasil...
Mas antes de se me esgotarem as lágrimas... naquele dia não me apetecia ser ninguem, sentia-me perdida e a chuva e o vento fustigavam-me a cara e os cabelos, e os meus pés, ainda calçados, mas com uns simples chinelos de Verão, completamente encharcados. A chuva escorria-me os olhos e os dois se confundiam, não sei se lágrimas, se tristes, se apenas água, porque não? Pelo meu corpo escorria o espanto da solidão gelada, pela chuva, renovava o vazio e pedia aos meus olhos que sim, me devolvessem a firmeza da visão, já que a do sentir se perdera, pois então... pés e chinelos desfeitos, mãos e coração gelados, olhar e riso parados, de Ser só, de não te haver. Queria a chuva, mas a tua, torrente morna e sem ventos, queria os meus pés quentes, enroscados em ti, no calor ardente do Infinito do meu desejo.
Desculpa lá ter abusado do teu espaço, mas o que escreveste deu-me vontade de continuar com um texto meu... Beijinhos
Vítor, posso dizer aqui à Rute que gostei muito do que escreveu, não te importas, pois não? E que ela também devia trocar cartas por estas bandas. Nós compramos os selos se ela aparecer com o envelope devidamente preenchido... transformado em blog. Vá rapariga lança-te, que outros já me puxaram também, à beira mar, para este mar!
clarice(2): Faça favor, a casa é sua! Se formos muitos a tentar convencê-la, pode ser que ela se convença. [Achas que lhe empreste as minhas braçadeiras, que encostei, afinal, há tão pouco tempo?]
lady: final inesperado (por mim), mas não está mal visto, não senhora: se deixou de chorar, pode ter começado a rir. Mas, nesse caso, talvez o título do post devesse ser «Coisas da Velha do Arco». O que achas?
9 comentários:
As lágrimas tornaram-se agora mais coloridas, era o frio da manhã não era?
Bonita imagem :)
O frio da noite prolonga-se dia dentro.
É bonita a imagem, mas não é minha: "roubei-a" há já muito tempo do «Mil Imagens».
vítor: desculpa escrever aqui sem estar relacionado com o teu post. Quanto à Mojo Books, estava previsto uma dupla versão da história: uma abrasileirada (a que saiu) e outra no nosso português. A desculpa deles é que certas expressões originais dificilmente seriam entendidas pelos leitores (médios) do Brasil...
Enfim, deixa lá a mensagem. Acho que fazes bem.
A propósito, conheces o disco? É uma "pedra" ;-)
Mas antes de se me esgotarem as lágrimas...
naquele dia não me apetecia ser ninguem, sentia-me perdida e a chuva e o vento fustigavam-me a cara e os cabelos, e os meus pés, ainda calçados, mas com uns simples chinelos de Verão, completamente encharcados. A chuva escorria-me os olhos e os dois se confundiam, não sei se lágrimas, se tristes, se apenas água, porque não?
Pelo meu corpo escorria o espanto da solidão gelada, pela chuva, renovava o vazio e pedia aos meus olhos que sim, me devolvessem a firmeza da visão, já que a do sentir se perdera, pois então... pés e chinelos desfeitos, mãos e coração gelados, olhar e riso parados, de Ser só, de não te haver.
Queria a chuva, mas a tua, torrente morna e sem ventos, queria os meus pés quentes, enroscados em ti, no calor ardente do Infinito do meu desejo.
Desculpa lá ter abusado do teu espaço, mas o que escreveste deu-me vontade de continuar com um texto meu...
Beijinhos
rute:
não tens nada que pedir desculpa, eu é que tenho de te agradecer pelo teu tão belo contributo. Aparece sempre.
Beijo
Vítor, posso dizer aqui à Rute que gostei muito do que escreveu, não te importas, pois não?
E que ela também devia trocar cartas por estas bandas. Nós compramos os selos se ela aparecer com o envelope devidamente preenchido... transformado em blog. Vá rapariga lança-te, que outros já me puxaram também, à beira mar, para este mar!
...e se tornou numa velha gaiteira! :)
clarice(2):
Faça favor, a casa é sua! Se formos muitos a tentar convencê-la, pode ser que ela se convença. [Achas que lhe empreste as minhas braçadeiras, que encostei, afinal, há tão pouco tempo?]
lady:
final inesperado (por mim), mas não está mal visto, não senhora: se deixou de chorar, pode ter começado a rir. Mas, nesse caso, talvez o título do post devesse ser «Coisas da Velha do Arco». O que achas?
Ora bem, títulos, títulos...
Nah!...
Ainda se fosse uma história nova, agora opinar sobre um título... Arre! Queres arranjar-me algum 31 ou quê?!
Toma lá o doce: a imagem é para lá de liiiiiiiiinda! E as palavras também.
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