domingo, 14 de fevereiro de 2010
Magnólia
A exaltação do mínimo,
e o magnífico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu esplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria – na metáfora –
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.
Luísa Neto Jorge
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3 comentários:
Assim sendo...,
envio um beijinho para a tua pequenina namoradinha, a C.
E envio um para ti, também.
Guida:
Beijos e abraços enviamos nós também para vocês todos!
Bom Carnaval!
Grande Luísa! Grande poema!
Quanto a Toledo, hei-de lá ir, mais que não seja para ver se apanho alguém à beira rio ;-)
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