terça-feira, 28 de outubro de 2008

Baixa-mar

3 comentários:

Clarice disse...

E naquela casa onde nascera, fugiram-lhe os sonhos em maré. Era tempo de sonhar em baixa, onde limos e algas vinham revelar o fundo do mar. Os peixes foram agora em busca do sal, que um dia a pele prometera não mais secar...

*Vês, também consigo continuar?:):):)
Dá lá nota, e se quiseres apago, para não estragar a imagem.
Aquela casa é tua? Se é, bem podias convidar o pessoal para uma almoçarada, eu vou para a cozinha fazer o almoço, lavo a loiça e tudo!:)

beijinho

Lady Godiva disse...

Permanece sempre em nós alguma beleza enquanto a maré vai à sua vida...

Vítor disse...

clarice:
eu mereci esta vingançazita; obrigado por teres continuado o texto que não escrevi - era mais ou menos isso que sentia.
Quanto à casa, infelizmente soube tarde de mais que a tinham vendido e por um preço que eu, na altura, até podia pagar. Amo-a desde sempre; desde miúdo que me fascina a única casa do lado de lá - no inverno, antigamente ficava isolada durante vários dias. Enfim... Mas "tenho" outra mesmo em frente com duas cozinhas - lavar, pode fazê-lo a máquina. A paparoca pode ser obra colectiva, não?

Beijo

lady:
é verdade, mesmo que essa beleza esteja mergulhada em inquietação...

Também vens à patuscada e trazes a malta toda, não é?

beijo