Por mim, tomas já o sentido para cá, com família, amigos... tudo! Toma atenção: casa branca, o número por cima da porta de madeira, cravado no granito. Cabemos sempre. O espaço é grande e a vontade supera-o.
Ah, e podes por cá sentir de tudo: reboliço de criançada, ar puro, passarinhos, as cores, os aromas, o pão na porta pela manhã... E também é permitido sentir com o coração.
Lady Godiva: olha que sou capaz de ir; com esses argumentos todos estás quase a convencer-me, principalmente o do pão na porta - que saudades do tempo em que, aqui, em Massamá, acordávamos, abríamos a porta de casa (do andar) e sacávamos o talego com o pãozito fresco que o sr. Joaquim (que também era contínuo na Conde de Sabugosa) nos deixava... nessa época, no autocarro (camioneta) não nos sentávamos nem deixávamos sentar ninguém no lugar do vizinho que ia entrar na paragem seguinte... Que micro mundo tão grande!
Clarice: Eu sigo! Cheio de medo, mas sigo. Depois, é que vai ser lindo, quando tiver de pagar o preço de não ter respeitado os sinais. Se me fores visitar à prisão, não leves laranjas, leva-me tabaco - SG Gigante, de preferência Box.
Vítor: Olha, na Conde de Sabugosa andei! Só que depois fui parar à Ferreira Dias. No meu ano, não havia vaga em Queluz e no seguinte eu já tinha enraizado um bocadito... Não quis.
Ó menina Clarice! Que é isso e tal...?! A menina pensa que não seria também convidada, é? Eu até disse ao Vítor que era "com família, amigos... tudo!" Qual é a dúvida? Até escovas para os dentes se arranjam...
E que é isso agora do "colégio"?! Hum! Vamos lá ver se esqueceu que houve outros "colégios" na nossa vida!... Toca a marchar para cá, que isto de ir ao micro beber para o macro é estimulante!
Na Ferreira, aprendi a ver a vida de outra forma, era um mundo muito diferente, era verdadeiramente um MUNDO. Andei lá em 80-81 (9.º) e 81-82 (10.º de um curso de que desisti), ou seja, andei lá quando a Gama ainda funcionava lá e éramos cerca de 5000 alunos num estabelecimento com duas escolas, com gente que vinha de muitos lados, desde os "punks saloios" do Sabugo ou do Magoito aos "betos" de Benfica. Sem sala de convívio, com um núcleo de rádio a funcionar debaixo das escadas do refeitório para o ginásio, com a GNR a entrar pela porta da frente e a sair pela da escola velha, sempre ao som de um assobio interminável, com cenas de violência e de solidariedade, enfim, dois anos de muitas histórias. Quando voltei para Queluz, era um Vítor diferente do do 7.º e 8.º, tão diferente que vim para fazer um segundo 10.º, depois dois 11.º e, para rematar, mais dosi 12.º. Saí da escola com quase 22 anos!!!!
Parece-me que, para ti, nunca os sentidos foram proibidos...e tenho quase a certeza que todos os sinais de proibição foram alegremente ignorados... ou estou enganado? um abraço
Sinto-me tentada a concordar com o Yanneck. Por que será?! Quase com 22... e tal...?! Tomemos então o número 22! Sempre gostei de capicuas: na 1ª, a menarca; na 2ª, professora; na 3ª, o primeiro filho rapaz; na 4ª, a doença (que veio para me tornar numa pessoa melhor!). E de novo o 22 (dois patitos!)- chego a ele como "stôra" no próximo dia 16!
* Definitivamente, nem na Ferreira nos encontrámos. Entraste lá quando eu chegava a Belém-Algés, para o 12º. Serão os mesmos 2 anos que me dão vantagem sobre o Pedro. Eh eh!!!
Yanneck: Enganado, não posso dizer que estejas, mas há algo que limita mais do que os sinais: as regras. E estas vão mudando, e nós com elas.
Clarice: desempataste mesmo e sem recorrer às grandes penalidades, foi mais uma espécie de "golo de ouro"!
Lady Godiva: Se calhar os dois são só um: eu já levo 43 verões - é que falhei a entrada na 1.ª classe por falta de vaga, em Benfica, e só comecei com 7 anos. Também gosto de capicuas, mas elas não gostam de mim.
Agora que entrei na alegria não me proíbam os sentidos!
10 comentários:
Por mim, tomas já o sentido para cá, com família, amigos... tudo!
Toma atenção: casa branca, o número por cima da porta de madeira, cravado no granito. Cabemos sempre. O espaço é grande e a vontade supera-o.
És meu convidado de honra.
Com vontades não há proibições. Segue!
Aqui a lady está a esticar-se...já a convidar e tal, e não sei mais o quê...ela nem estudou no mesmo "colégio" que nós! :)
Ah, e podes por cá sentir de tudo: reboliço de criançada, ar puro, passarinhos, as cores, os aromas, o pão na porta pela manhã...
E também é permitido sentir com o coração.
Lady Godiva: olha que sou capaz de ir; com esses argumentos todos estás quase a convencer-me, principalmente o do pão na porta - que saudades do tempo em que, aqui, em Massamá, acordávamos, abríamos a porta de casa (do andar) e sacávamos o talego com o pãozito fresco que o sr. Joaquim (que também era contínuo na Conde de Sabugosa) nos deixava... nessa época, no autocarro (camioneta) não nos sentávamos nem deixávamos sentar ninguém no lugar do vizinho que ia entrar na paragem seguinte... Que micro mundo tão grande!
Clarice: Eu sigo! Cheio de medo, mas sigo. Depois, é que vai ser lindo, quando tiver de pagar o preço de não ter respeitado os sinais. Se me fores visitar à prisão, não leves laranjas, leva-me tabaco - SG Gigante, de preferência Box.
Vítor:
Olha, na Conde de Sabugosa andei! Só que depois fui parar à Ferreira Dias. No meu ano, não havia vaga em Queluz e no seguinte eu já tinha enraizado um bocadito... Não quis.
Ó menina Clarice! Que é isso e tal...?! A menina pensa que não seria também convidada, é? Eu até disse ao Vítor que era "com família, amigos... tudo!"
Qual é a dúvida? Até escovas para os dentes se arranjam...
E que é isso agora do "colégio"?! Hum! Vamos lá ver se esqueceu que houve outros "colégios" na nossa vida!...
Toca a marchar para cá, que isto de ir ao micro beber para o macro é estimulante!
Na Ferreira, aprendi a ver a vida de outra forma, era um mundo muito diferente, era verdadeiramente um MUNDO. Andei lá em 80-81 (9.º) e 81-82 (10.º de um curso de que desisti), ou seja, andei lá quando a Gama ainda funcionava lá e éramos cerca de 5000 alunos num estabelecimento com duas escolas, com gente que vinha de muitos lados, desde os "punks saloios" do Sabugo ou do Magoito aos "betos" de Benfica. Sem sala de convívio, com um núcleo de rádio a funcionar debaixo das escadas do refeitório para o ginásio, com a GNR a entrar pela porta da frente e a sair pela da escola velha, sempre ao som de um assobio interminável, com cenas de violência e de solidariedade, enfim, dois anos de muitas histórias. Quando voltei para Queluz, era um Vítor diferente do do 7.º e 8.º, tão diferente que vim para fazer um segundo 10.º, depois dois 11.º e, para rematar, mais dosi 12.º. Saí da escola com quase 22 anos!!!!
Parece-me que, para ti, nunca os sentidos foram proibidos...e tenho quase a certeza que todos os sinais de proibição foram alegremente ignorados...
ou estou enganado?
um abraço
Passei por aqui, só para (des)empatar... tens seis comentários no post anterior e tinhas seis aqui...
Sete a seis, ganha este!
*esta foi gira,não foi? :)
Sinto-me tentada a concordar com o Yanneck. Por que será?! Quase com 22... e tal...?!
Tomemos então o número 22! Sempre gostei de capicuas: na 1ª, a menarca; na 2ª, professora; na 3ª, o primeiro filho rapaz; na 4ª, a doença (que veio para me tornar numa pessoa melhor!).
E de novo o 22 (dois patitos!)- chego a ele como "stôra" no próximo dia 16!
* Definitivamente, nem na Ferreira nos encontrámos. Entraste lá quando eu chegava a Belém-Algés, para o 12º. Serão os mesmos 2 anos que me dão vantagem sobre o Pedro. Eh eh!!!
** Agora contamos os comentários?!...
Yanneck: Enganado, não posso dizer que estejas, mas há algo que limita mais do que os sinais: as regras. E estas vão mudando, e nós com elas.
Clarice: desempataste mesmo e sem recorrer às grandes penalidades, foi mais uma espécie de "golo de ouro"!
Lady Godiva: Se calhar os dois são só um: eu já levo 43 verões - é que falhei a entrada na 1.ª classe por falta de vaga, em Benfica, e só comecei com 7 anos. Também gosto de capicuas, mas elas não gostam de mim.
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