quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Maré que enche

Hoje à tarde, a maré enchia assim no nosso finis terrae, com toda a força e todo o vigor que são habituais no quotidiano amplexo do mar com a ocidental praia.

* especialmente para a Lady Godiva...

2 comentários:

Lady Godiva disse...

1º embate: um nó - na garganta.
2º embate: quero desfazer o nó e comunicar. Mas o nó mistura tão cegamente os ingredientes que sei lá eu quais são os fios das palavras, os dos sentimentos, os das sensações...
Embaraçada mas com sorriso largo, comunico apenas com o meu ser presente e vou dormir sob o som do meu nome em caixa alta. O meu nome em "caixa alta"... Já a maré vai em movimento enchente.
E a maré está cheia pela manhã. Ouço as ondas repetidamente. Permito-me receber, receber, receber, como se fosse o meu último instante. Não digo nada ainda. Também quero voltar a ver e a ler. Quero, sobretudo, perceber este nosso "quotidiano amplexo". Esgoto todas as possibilidades (vá lá, não me chames exagerada - mas, se quiseres, chama, porque é para isso que andamos nisto!?) e agora venho... dar-te um beijo.

Vítor disse...

Ontem, acabei a última aula às 13:20, tinha a "senhora" a limpar-me a casa até, pelo menos, às 16:00, e o dia prometia boa luz. Resolvi ir ver o mar. Lá, enchi o cartão da câmara, descarreguei todas as pilhas, e carreguei (quase) todas as minhas baterias. Senti necessidade de partilhar...